6 doenças comuns em cães e gatos

6 doenças comuns em cães e gatos

Nós, tutores, não queremos que nada de mal aconteça com nossos bichinhos de estimação. Entretanto, como nem tudo nesse mundo é perfeito, existem diversas doenças que afetam cães e gatos e que podem diminuir a expectativa de vida dos nossos companheiros.

Por isso, além de manter as vacinas em dia, é importante se informar sobre as principais doenças que podem atingir esses animais e o que fazer quando se suspeita de alguma delas.  Confira a seguir as doenças mais comuns em cães e gatos:

1. Alergia alimentar

A alergia alimentar é uma resposta imunológica exacerbada do sistema imune do animal a uma determinada substância presente em alimentos, podendo causar ferimentos na pele, quadros gastrointestinais, como diarreia, e com risco de morte. Entenda mais:

Sintomas

Os principais sintomas da alergia alimentar em cães e gatos são:

– Coceira;

– Vermelhidão;

– Descamação da pele;

– Lesões provocadas pelas unhas do animal no local da coceira.

Causas

Existem várias causas possíveis para a alergia alimentar em cães e gatos. Dentre as principais delas, podemos destacar as seguintes:

– Aditivos;

– Conservantes;

– Outras substâncias químicas utilizadas em rações industrializadas.

Em alguns animais, entretanto, reações alérgicas podem ser causadas por conta da ingestão simples de carne bovina.

Prevenção

A primeira coisa a se fazer para prevenir casos de alergia alimentar é nunca comprar rações de qualidade duvidosa. Muitas delas possuem corantes que, além de poderem causar um quadro de alergia, também podem prejudicar a absorção de nutrientes.

Além disso, outra medida para evitar alergias é evitar dar banhos excessivos no seu pet. Banhos demais podem acabar retirando a oleosidade natural do pêlo desses animais, levando ao surgimento de alergias na pele.

Outra medida preventiva é não utilizar tigelas de plástico para alimentar seu animal. Dependendo dos casos, esse material pode causar alergia alimentar. Portanto, dê preferência para tigelas de metal ou vidro.

Tratamento

Uma forma de tratar as alergias alimentares é através da substituição da ração que está causando o problema por fórmulas especiais.

Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas busque orientação de um veterinário antes para saber o que pode e o que não pode, assim como para garantir a nutrição adequada.

2. Erlichiose (doença do carrapato)

A Erlichiose, também conhecida como doença do carrapato, é um tipo de infecção gravíssima transmitida por carrapatos portadores de bactérias do gênero Ehrlichia.

O contágio acontece quando o carrapato vai se alimentar do sangue de um animal doente e adquire a bactéria. Assim, o aracnídeo vai pulando de um cão para o outro transmitindo a bactéria entre eles.

Quando um cão ou gato é contaminado com a Ehrlichia, problemas como hemorragia, insuficiência renal, inflamações oculares e alterações neurológicas e de comportamento. Além disso, como a doença causa anemia, há a chance dela levar o animal a óbito.

Sintomas

Existem diversos sinais que indicam a Erlichiose. Dentre os principais, podemos citar:

– Febre alta;

– Tosse;

– Vômito;

– Diarreia;

– Depressão;

– Hematomas;

– Perda de apetite;

– Anemia;

– Dificuldade de respirar.

Prevenção

A prevenção à Erlichiose se dá através da aplicação mensal de remédios para ectoparasitas, que evitam a infecção de carrapatos.

Tratamento

Antes do tratamento, é preciso que o problema seja diagnosticado. Para se ter uma resposta conclusiva, exames sorológicos ou de DNA são feitos no animal para descobrir qual a real causa dos problemas.

Uma vez que a Erlichiose é identificada, o tratamento é feito através do uso de medicamentos que podem variar a partir do estágio em que a doença foi descoberta.

3. Depressão

Pouco se sabe ainda sobre a depressão em cães e gatos, mas é verdade que muitos animais apresentam um tipo de distúrbio muito parecido com a depressão em seres humanos.

Melancolia, tristeza, recusa de brincadeiras e comida estão entre alguns dos sintomas comuns para a depressão em animais.

Sintomas

Nos cães, o principal sintoma detectado é uma espécie de angústia que faz com que os animais se lambam freneticamente. Alguns animais, de tanto fazer isso, ficam até com feridas nas patas.

Nos felinos, essa compulsão por se lamber também acontece, mas o animal acaba machucando mais o dorso do que as patas.

Prevenção e tratamento

O melhor remédio para prevenir e tratar a depressão nos animais é levá-los para passear. Além do benefício da atividade física – que já libera diversos neurotransmissores de bem-estar -as caminhadas ajudam a estreitar as relações com o dono.

Outra forma de melhorar o humor do seu animal é estando mais presente em casa. Em muitos casos, a ausência do dono pode provocar esses sintomas no seu bichinho. Portanto, cuide muito bem dele e dê bastante atenção e carinho.

4. Insuficiência renal

A insuficiência renal é um problema que acontece no processo de filtragem dos rins, o que gera a retenção de ureia e creatinina no sangue, dois compostos tóxicos.

Em compensação, esse problema ainda compromete a absorção de vitaminas, minerais e proteínas importantes que, por causa da doença, acabam sendo eliminadas na urina.

Sintomas

O principal sintoma da insuficiência renal nos animais é a perda de apetite, fazendo com que ela emagreça rapidamente. Além disso, o animal passa a beber muita água e fazer um xixi bem clarinho a todo momento.

Vômitos e diarréias também podem aparecer, sendo que alguns animais podem desenvolver anemia, o que coloca a vida dele em risco.

Prevenção

Existem algumas raças que têm mais disposição a problemas nos rins. Essas raças devem ser monitoradas regularmente por meio dos check-ups preventivos.

As raças com predisposição a problemas nos rins são: lhasa, doberman, beagle e sharpei.

Tratamento

Quando parte significativa dos rins já foi danificada, não existe muito o que se possa fazer a não ser controlar o quadro. Em situações muito específicas de insuficiência renal aguda, é possível que a hemodiálise seja indicada como tratamento.

Já em casos menos graves, o objetivo do tratamento é restabelecer o equilíbrio orgânico do animal através de uma dieta apropriada, ou seja, com pouca proteína, suplementos vitamínicos e terapia com fluidos e eletrólitos.

5. Obesidade

Assim como os humanos, cães e gatos podem sofrer de obesidade, que nada mais é do que o acúmulo de gordura decorrente de alterações no balanço energético do animal.

A doença pode levar ao desenvolvimento de diabetes, problemas nas articulações, doenças cardiovasculares e até alterações neurológicas.

Sintomas

O acúmulo de gordura normalmente é bem visível. Basta olhar para o animal para saber se ele está obeso ou não. Além disso, outros sintomas como sede excessiva, falta de fôlego nos passeios e sinais de hipertensão arterial são sintomas da obesidade.

Prevenção

A melhor maneira de prevenir a obesidade no seu pet é estimulando a atividade física (através de passeios ou brincadeiras), do controle na quantidade de petiscos e do fornecimento da ração adequada para a idade e porte do animal.

Tratamento

Para ajudar seu pet a emagrecer de maneira saudável, você deve conversar com um médico veterinário para elaborar um plano nutricional adequado, bem como iniciar a prática de exercícios diários e fazer monitoramento metabólico e hormonal com o veterinário.

6. Otite

A otite nada mais é do que a já conhecida inflamação no ouvido. Ela pode ser causada por infecções, parasitas, fungos ou por conta do excesso de sebo.

Caso não seja bem tratada, ela pode se agravar e gerar quadros de meningite e até infecção generalizada, duas doenças com potencial fatal.

Sintomas

Nos casos de otite, o sinal mais evidente é a coceira excessiva nas orelhas e o balançar frequente da cabeça. Além disso, secreções amareladas ou enegrecidas podem indicar uma possível infecção.

Prevenção

Uma das formas de prevenir a otite é proteger os ouvidos do seu animal durante o banho. Tome cuidado na hora de lavar as orelhas e, no caso de cães, não deixe que passeem com a cabeça para fora do carro.

Tratamento

O tratamento para a otite é feito através do uso de antibióticos, no caso de infecções bacterianas, antifúngicos, no caso de otite fúngica, antiparasitários e ceruminolíticos.

Conclusão

Agora que você já sabe um pouco mais sobre as principais doenças que afetam cães e gatos, já dá para se prevenir melhor e se manter atento a qualquer sinal de problema.

O lado bom é que todos esses problemas têm prevenção. Através de check-ups periódicos, por exemplo, você pode identificar um problema antes mesmo dele ter alguma consequência mais grave.

E para isso e muito mais, você pode contar com a ajuda da Clinivet, que está há mais de 30 anos cuidando da saúde do seu melhor amigo!

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